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Alienação parental: o que é e como o Direito pode proteger crianças e adolescentes?

  • giofazzolari
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

O convívio familiar é um direito assegurado às crianças e adolescentes pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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No entanto, esse direito pode ser violado

quando um dos genitores, ou familiares próximos, interfere negativamente na formação dos vínculos afetivos da criança com o outro genitor — situação conhecida como alienação parental.



O que é alienação parental?


A alienação parental se caracteriza por comportamentos que tentam afastar a criança ou adolescente de um dos genitores, prejudicando a convivência familiar e afetiva. Entre as práticas mais comuns estão:


  • Impedir ou dificultar visitas;

  • Fazer falsas acusações;

  • Desqualificar o outro genitor;

  • Induzir sentimentos de medo ou rejeição.


A Lei nº 12.318/2010 prevê mecanismos para coibir esse tipo de conduta e proteger o melhor interesse da criança.


Quando a alienação parental se torna mais grave?


Em situações mais extremas, a alienação parental pode configurar abuso moral, violência psicológica e até mesmo denunciação caluniosa, com implicações criminais previstas no Código Penal e no próprio ECA (art. 232).


Nestes casos, é fundamental a atuação de um advogado especializado, capaz de identificar as condutas ilícitas, instruir o processo com provas adequadas, requerer medidas urgentes e zelar pelo respeito aos direitos da criança e dos responsáveis legais.


Medidas legais possíveis


O Poder Judiciário pode adotar uma série de medidas, como:


  • Advertência ao genitor alienador;

  • Multa;

  • Mediação familiar;

  • Alteração da guarda;

  • Suspensão ou restrição do poder familiar, conforme o caso.


Além disso, podem ser determinadas perícias psicossociais e escutas especializadas da criança, conforme o artigo 28 do ECA e a Resolução CNJ nº 305/2019.


Acompanhamento jurídico é essencial


Casos de alienação parental são delicados, complexos e frequentemente marcados por disputas emocionais intensas. Por isso, contar com o suporte de um advogado ou advogada com experiência em Direito de Família é essencial para garantir:


  • A proteção dos direitos da criança;

  • O cumprimento das decisões judiciais;

  • A responsabilização de eventuais condutas abusivas.


Quer entender mais sobre os impactos emocionais e jurídicos da alienação parental?


Assista ao vídeo no Instagram do escritório com a Dra. Giovanna Fazzolari e a psicóloga Leonor Souza, em uma conversa acessível e comprometida com a proteção das infâncias.



Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a orientação jurídica individualizada. Para casos concretos, consulte um(a) advogado(a) de sua confiança.

 
 
 

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